| 17/07/2001 16h04min
A maioria dos acidentes que acontecem no trecho sul da BR-101 em Santa Catarina são causados pela falta de capacidade da rodovia, que está completamente estrangulada, e não por causa das condições da pista. Esta é a avaliação do engenheiro do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) Avani Aguiar de Sá, responsável pelo trecho ainda não-duplicado da rodovia, que vai de Palhoça, na Grande Florianópolis, até a divisa com o Rio Grande do Sul. Aguiar de Sá cita relatório da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que indica que apenas 2,1% dos acidentes ocorridos naquele trecho são causados por defeitos na pista. O engenheiro admite, no entanto, que existem pontos críticos na rodovia. – Em 1988 nós tínhamos um projeto para restaurar a rodovia. Porém, com a possibilidade da duplicação, o projeto acabou sendo deixado de lado. Desde então, estão sendo empregados apenas os recursos necessários para os reparos na pista – explicou durante entrevista à RBS TV. O engenheiro disse que até o final deste ano devem ser destinados recursos para sanar problemas em alguns pontos críticos da rodovia, mas lembra que isso não vai resolver o problema dos acidentes no trecho sul da BR-101. Com relação ao futuro da duplicação, Aguiar de Sá explica que o principal problema que está atrasando as obras é o impasse gerado em torno da construção de um túnel no Morro dos Cavalos, em Palhoça. – Resolvendo o impasse do Morro dos Cavalos, as outras questões pendentes são de fácil solução – concluiu.
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