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Na manhã desta terça, dia 14, ocorreu, em São Paulo, o segundo e último dia do seminário promovido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com a participação do ministro do Planejamento, Guido Mantega. O ministro admitiu que existem pressões inflacionárias que justificariam uma eventual elevação dos juros na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que termina nesta quarta, dia 15.
Mantega acrescentou que "quem tem de decidir sobre os juros é o Copom, que tem as condições para o julgamento", mas que ao lado do presidente Lula, do ministro Palocci e do presidente do BC, Henrique Meirelles, estava na torcida para que os juros fiquem no menor patamar possível.
O IPCA foi apontado por ele como um dos exemplos de pressões inflacionárias ao longo do ano, que deve fechar 2004 acima de 7%. Na sua avaliação, as pressões vêm do aumento dos preços internacionais das commodities, que afetaram os preços no mercado doméstico.
O ministro se disse contra o que chamou de "redução artificial dos juros" , pois, segundo ele, isso poderia trazer a inflação de volta, o que seria ruim para a economia.
Mantega afirmou que uma eventual oscilação na taxa de juros, para cima ou para baixo, não vai influenciar o crescimento econômico do país em 2004 e 2005. Muitos analistas do mercado financeiro esperam um aumento na taxa básica de juro, que hoje está em 16% ao ano.
As declarações do ministro divergiram das realizadas na segunda, dia 13, pelo ministro da Casa Civil, José Dirceu, que durante sua apresentação, disse que não havia motivo para o Copom elevar a taxa Selic e reclamou maior liberdade para a discussão de temas relacionados à trajetória dos juros.
Com informações da Globo Online.
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