A reunião da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) com a diretoria executiva da Confederação Nacional dos Bancários (CNB) realizada, nesta terça, dia 21, em São Paulo, terminou sem acordo. A greve, que prejudica o atendimento aos clientes de todo o Brasil, continua por tempo indeterminado.

O presidente da CNB, Vagner Freitas, revelou que os banqueiros mantiveram a proposta anterior de 8,5%, que foi rejeitada pelos trabalhadores em assembléias por todo o país. A categoria reivindica reajuste real de 17,68%, repasse de 6,2% da inflação medida pelo INPC, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e participação nos lucros dos bancos.

A paralisação da categoria é a maior desde 1990 e, conforme os bancários, mais de 200 mil funcionários deixaram de trabalhar em 24 capitais e cidades do interior desde a última quarta. Os bancos informam que cobrarão multas de contas em atraso porque nem todas as agências estão paralisadas. Além disso, os clientes podem usar meios alternativos, como Internet, caixas eletrônicos e telefone.

Durante a tarde, em Porto Alegre, cerca de 100 bancários promoveram uma manifestação no centro da cidade. O trânsito chegou a ser interrompido na Avenida Borges de Medeiros com Avenida Salgado Filho. A categoria protestou também contra o recente aumento da taxa de juros em frente a sede do Banco Central. 

Com informações do Globo Online.