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Preços de suínos caem em Santa Catarina

Alguns produtores catarinenses já começam a sentir o impacto das suspensão das vendas para a Rússia. De acordo com o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Wolmir de Souza, o preço do produto pago a suinocultores independentes já caiu de R$ 3,10 e R$ 3,15 por quilo, para R$ 2,80 e R$ 2,90. Mas o valor pago aos integrados das agroindústrias continua em R$ 2,35 (R$ 2,63 com bônus de tipificação).

O presidente da ACCS acredita que o impacto não será grande se forem confirmadas as perspectivas de retomada dos embarques em 10 dias. Souza disse que ainda não há motivo para grande preocupação.

Já foram superados outros problemas como da Aujeszky, o foco de aftosa no Pará, e o limite de cotas. Souza acredita que a Rússia também aproveita o episódio para pressionar a venda de trigo e aviões para o Brasil. O Brasil já confirmou a compra.

O gerente administrativo da Welby, empresa de fiscalização que presta serviço ao governo russo, Vladimir Prestes, disse na terça, dia 21, que a situação ainda não sofreu alteração. Segundo ele, o governo russo ficou de analisar a documentação que foi encaminhada pela missão brasileira.

O analista de mercado e médico veterinário do Instituto de Planejamento e Economia Agrícola de Santa Catarina (Icepa), Jurandi Machado, classificou o embargo russo como "jogo de cena". Ele acredita que a situação será normalizada em poucos dias, como ocorreu em junho, quando ocorreu embargo semelhante, devido a um foco de aftosa no Pará.

Machado acredita que o episódio não vai afetar a exportação de carne suína do Brasil, que pode chegar a 500 mil toneladas, superando o volume exportado no ano passado.

Com informações do Diário Catarinense.


 
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