O Banco Central (BC) eliminou a adesão mínima de funcionários do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) ao Plano de Demissão Incentivada (PDI). A exigência de um número de 3 mil inscritos dos atuais 4.950 funcionários do banco ao plano foi muito criticada e declaradamente reprovada pelo governo estadual quando o PDI veio a público em abril deste ano. A assessoria de imprensa do Banco Central informou que o pedido de expurgar o limite mínimo, feito pela Secretaria Estadual da Fazenda, já foi incorporado ao regulamento do programa. Mas não há previsão de quando o pacote estará fechado para ser aplicado dentro da instituição. BC e governo estadual ainda estão em negociação. O plano deve sofrer mais alterações até a divulgação do pacote definitivo, um dos pré-requisitos para a privatização do Besc. A assessoria da Secretaria da Fazenda desconhecia até a última sexta-feira que a solicitação havia sido acatada. A expectativa é que o pacote do PDI seja apresentado com o formato completo. O governo estadual é o maior interessado em ajustar o programa de demissão por que o dinheiro para pagar as indenizações virá do cofre estadual. O ex-banco estadual foi federalizado em 1999 dentro do acordo de renegociação da dívida pública estadual com a União. Na semana passada, também foram divulgadas as pontuações e índices técnicos dos quatro consórcios candidatos a fazer a modelagem de venda do banco. O preço pelo serviço de avaliação, que inclui as subsidiárias do Besc, determinará o vencedor da concorrência.