| 23/07/2001 20h29min
Depois de um faturamento recorde no ano passado, a Expointer 2001 deverá ter sua comercialização de animais limitada à divisas do Rio Grande do Sul. Nesta segunda-feira, em Porto Alegre, o diretor do Departamento de Produção Animal (Dipoa) do Ministério da Agricultura, Rui Vargas, revelou que a operacionalização de todas as medidas para a criação dos corredores sanitários pode levar de 45 da 60 dias. O que, na prática, impossibilitaria a saída de animais vivos do Estado até a data da mostra – de 25 de agosto a 2 de setembro. Sem esses corredores, os frigoríficos também não têm como vender carne com osso para o resto do país. A restrição está em vigor desde o ressurgimento dos focos de aftosa no Estado, no início de maio. Nesta terça-feira, uma reunião entre técnicos do ministério e da secretaria da Agricultura, às 9h, na Capital, deverá definir os abates dos animais que tiveram contato com os exemplares infectados, uma das exigências para a liberação da comercialização. Um dos pontos discordantes está no número de bovinos a serem eliminados, calculados pela secretaria em 2.251. O ministério considera esse volume pequeno e propõe uma revisão nos critérios de avaliação dos animais localizados no raio de 3 quilômetros do foco. Outra pendência está na indenização aos proprietários. • Tire suas dúvidas sobre a doença
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