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O serviço de defesa animal do Amazonas interditou, nesta quinta, dia 23, com apoio do Ministério da Agricultura, 11 propriedades do município de Careiro da Várzea, onde foi detectado um foco de febre aftosa no início do mês. Essas fazendas vão ficar com os animais confinados até que seja concluído o trabalho de erradicação da doença, diz o secretário de Produção Agropecuária, Pesca e Desenvolvimento Rural Integrado do Amazonas, Luiz Carlos Castro de Andrade Neto. A contaminação levou a Rússia a suspender a importação da carne brasileira.
O transporte de animais, produtos e subprodutos de Careiro da Várzea e dos municípios vizinhos para outros estados também está proibido. Com a ajuda da Delegacia Federal de Agricultura e das Forças Armadas, a Secretaria de Produção Agropecuária montou seis barreiras fluviais e uma terrestre, na BR-319, para fiscalizar o trânsito de animais na região.
O recadastrando do rebanho bovino de 40 mil cabeças de Careiro da Várzea também está sendo realizado. Ao mesmo tempo, os fiscais agropecuários estão coletando amostras de sangue dos animais, nas mil fazendas do município, para fazer exames sorológicos. O objetivo é identificar a origem do vírus, tipo C, descoberto em uma propriedade com 34 bovinos, 15 ovinos e um suíno. Desde 1995, esse vírus não era detectado no país.
A erradicação da febre aftosa em Careiro da Várzea e o recadastramento do rebanho bovino da região vão custar mais de R$ 1 milhão aos cofres públicos. O governo do Amazonas, segundo o secretário, já gastou cerca de R$ 350 mil nas ações de controle da doença.
As informações são do Ministério da Agricultura.
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