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O governo federal não vai interferir nas negociações para acabar com a greve dos bancários que já dura 10 dias. Após reunião nesta sexta, dia 24, entre sindicalistas e o governo, o presidente da Confederação Nacional dos Bancários, Vagner Freitas, informou que o ministro do Trabalho e Emprego, Ricardo Berzoini, se propôs apenas a acompanhar o processo de negociação.
– O ministro não se recusou a fazer nenhuma intermediação. O que o ministro colocou é que em uma sociedade democrática o setor patronal e dos trabalhadores. O Estado pode acompanhar, mas não vai estatizar a negociação – disse o dirigente sindical.
O comando de greve saiu da reunião convencido de que a greve continua com maior intensidade se não houver um recuo dos bancos.
– A greve é tão forte no setor privado quanto no público. A nossa proposta para terminar essa greve é que se alcance uma solução única para os dois setores. Estamos em uma campanha unificada em todo o país – salientou Freitas.
Segundo os grevistas, 230 mil bancários de um total de 400 mil trabalhadores em todo o país estão parados em 130 cidades do interior e 24 capitais. Na última rodada de negociação, realizada no dia 8 de outubro, o impasse entre servidores e banqueiros foi criado em virtude do índice de reajuste salarial de 8,5% até 12,77% apresentado pelos bancos. Os servidores no entanto reivindicam um reajuste de 25% mais participação nos lucros.
Os grevistas entregaram uma carta ao ministro Ricardo Berzoini, na qual denunciam que os bancos não estão respeitando o direito de greve. Na carta os bancários relatam o uso da força policial nas manifestações que estão sendo realizadas em frente às agência bancárias.
As informações são da Agência Brasil.
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