| 24/07/2001 20h18min
Os chilenos podem transferir tecnologia para o processamento e industrialização de moluscos para Santa Catarina. A comitiva catarinense em Santiago do Chile, liderada pelo governador Esperidião Amin (PPB), esteve nesta terça-feira na Fundação Chile, para conhecer os projetos na área de aqüicultura, reflorestamento e produção frutífera e de vinhos. A fundação é uma instituição privada sem fins lucrativos criada há 25 anos para desenvolver projetos que agreguem valor a produtos do setor primário. O diretor de desenvolvimento da Fundação, Joaquim Córdoa, disse aos políticos e empresários catarinenses que uma proposta para a transferência de tecnologia deve ser apresentada nos próximos dias. A proposta de transferência de tecnologia vai ser analisada por técnicos da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e por produtores. A parceria abrange ainda áreas que ainda estão incipientes no estado ou mesmo ainda não existem como o cultivo de polvos e a criação de camarões. Santa Catarina produz 11 mil toneladas de ostras e mariscos por ano, mas uma parcela muito pequena é processada e transformada em conserva. A industrialização, segundo o secretário de Agricultura Odacir Zonta, permitiria a conquista de outros mercados, tanto no Brasil como no exterior, e possibilitaria o aumento da produção. O estado tem 1010 maricultores cadastrados. O cultivo de ostras movimenta cerca de R$ 25 milhões por ano.
ANGELO RIBEIRO/ENVIADO ESPECIALGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.