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As duas reféns italianas que haviam sido seqüestradas há três semanas em Bagdá, foram libertadas nesta terça, dia 28. Conforme o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, elas estão em segurança e passam bem.
As "duas Simonas'', como ficaram conhecidas - Simona Pari e Simona Toretta -, ambas de 29 anos, foram levadas do escritório da entidade assistencial em que trabalhavam no dia 7 de setembro. O seqüestro delas e do engenheiro britânico Kenneth Bigley é reivindicado pelo grupo Tawhid wal-Jihad (monoteísmo e guerra santa), do jordaniano Abu Musab al-Zarqawi, o inimigo número um dos EUA no Iraque. Bigley ainda esta sob poder dos terroristas e, sob ameaça de decapitação.
Duas organizações haviam assumido a autoria do seqüestro e divulgaram notas na internet afirmando que as reféns haviam sido executadas. Em coletiva após a liberação das "Simonas", Berlusconi negou que o governo italiano tenha pago U$S 1 bilhão de resgate. O primeiro-ministro creditou o sucesso da operação à contatos com muçulmanos moderados e ao trabalho do serviço secreto.
Três reféns egípcios também foram libertados nesta terça-feira, segundo um porta-voz da empresa Orascom Telecom (OT), onde trabalhavam.
Ainda há vários reféns estrangeiros nas mãos de seqüestradores que protestam contra a invasão do Iraque. No mês passado, o jornalista italiano Enzo Baldoni foi assassinado após nova recusa italiana de atender às exigências, entre elas a saída das tropas italianas do país árabe.
Com informações da Reuters e da Globo News.
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