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A Polícia Militar de Florianópolis terá um final de semana cheio. Além de ter que cuidar da segurança no domingo, dia 3, data das eleições municipais, a PM também está incubida da missão de conter o ímpeto das torcidas do Avaí e do Figueirense, no sábado, dia 2.
Os dois times entram em campo, no mesmo horário, às 16h. Enquanto o Leão da Ilha dá início à disputa da segunda fase da Série B, contra o Náutico, na Ressacada, o Figueirense recebe o Flamengo, no Estádio Orlando Scarpelli, no Continente.
A expectativa é de que os dois jogos mobilizem cerca de 30 mil torcedores. A PM vai fazer um esforço extra para controlar as torcidas. Serão 170 policiais no Scarpelli e 140 policiais na Ressacada.
No Terminal Urbano de Florianópolis, local de confluência de todas as torcidas, haverá atenção especial do policiamento, tentando evitar confrontos entra torcedores do Avaí, do Figueira e do Flamengo.
O responsável pela "operação futebol" é coronel Eliésio Rodrigues, comandante do Policiamento Metropolitano da Capital. Famoso por controlar situações delicadas e por viabilizar o complexo trânsito rumo à Ressacada em dia de grandes jogos, o policial avisa:
– Tentamos mudar a data do jogo, como fizemos em outra oportunidade, mas desta vez não houve como. Mas a Polícia Militar adequou recursos para enfrentar esta situação de jogos no sábado, mais eleição no domingo, e vamos manter a ordem ocupando pontos estratégicos da cidade.
A preocupação com a segurança se estende às organizadas. O presidente da torcida Bobgueira, Phylon Max, quer atenção especial da PM:
– Por muito menos, houve problemas sérios lá. O ideal é que um jogo tivesse sido mudado. Só coronel Eliésio pode controlar esta situação. É necessário um trabalho igual ao de um dia de clássico.
Já para o presidente da Mancha Azul, Heron Linhares, o fato de dois grandes jogos serem marcados no mesmo dia não implica em risco se houver policiamento. Para o dirigente da maior torcida organizada do Avaí, basta a presença física da PM que qualquer problema será contornado:
– Da nossa parte, se encontrarmos a outra torcida vai haver respeito. É claro que não podemos controlar todo mundo, mas com o policiamento no local, não vai haver confusão. O clima de tensão maior é quando há clássico, com as duas torcidas se deslocando para o mesmo estádio – analisou Heron.
As informações são do Diário Catarinense.
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