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Sob forte pressão do PT, o PSB deve decidir somente nesta quinta, dia 7, o apoio à prefeita Marta Suplicy no segundo turno em São Paulo. A decisão será tomada após uma conversa entre o presidente da sigla, Miguel Arraes, e a candidata derrotada na eleição paulistana, Luiza Erundina, segundo informações do líder do partido na Câmara, deputado Renato Casagrande (ES).
A deputada federal pessebista recebeu 3,96% dos votos na corrida pela prefeitura da capital paulista, ficando atrás de Paulo Maluf (PP), que obteve 11,91%. O candidato tucano José Serra teve 43,55% dos votos, quase oito pontos percentuais acima da atual prefeita.
A cobiça pelo voto do PSB foi uma das razões que levaram o ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos, a ter sido chamado para a reunião no Palácio do Planalto, nessa terça, entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os candidatos petistas eleitos nas seis capitais em primeiro turno.
No encontro foi decidida a criação de uma força-tarefa composta por prefeitos, ministros e políticos para ajudar a eleger o maior número de aliados no segundo turno, incluindo a prefeita de São Paulo. Só há um caso em que PT e PSB disputam juntos a segunda rodada: Porto Velho (RO), com Roberto Sobrinho e Mauro Nazif, respectivamente.
Setores do PSB avaliam que, pela afinidade ideológica, o partido deve estar com Marta no segundo turno, mas, devido aos atritos de Erundina com o PT paulista, o apoio será comedido. A decisão da sigla para medir a intensidade da participação na campanha petista.
As informações são da agência Reuters.
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