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A Austrália rejeitou nesta segunda, dia 18, um pedido informal da Organização das Nações Unidas (ONU) para enviar mais soldados ao Iraque a fim de proteger funcionários do órgão antes das eleições planejadas para janeiro. Um porta-voz do ministro das Relações Exteriores Alexander Downer disse que a Austrália – que conta com 920 soldados na região do Iraque – havia respondido ao pedido da ONU oferecendo equipamentos e treinamento para um contigente militar de Fiji mobilizado para o país.
– Estamos apoiando a presença das Nações Unidas no Iraque provendo equipamentos e treinamento ao contingente fijiano. Não contribuiremos com mais forças nossas – disse o porta-voz.
As eleições estão previstas para janeiro, mas há preocupações de um possível atraso devido à crescente violência no país. Até o presidente iraquiano, Ghazi Yawar, declarou que a votação poderia sofrer mudanças para assegurar que seja justa e abrangente.
Downer apelou à ONU na semana passada para que aumentasse o número de seus funcionários no Iraque e para que se envolvesse mais nas eleições.
O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, ordenou a retirada de todos os funcionários internacionais do Iraque após o segundo bombardeio ao quartel-geral da organização em Bagdá há um ano. O primeiro ataque, ocorrido em 19 de agosto de 2003, matou 22 pessoas – incluindo o chefe da missão, o brasileiro Sérgio Vieira de Mello – e feriu 150.
As informações são da agência Reuters.
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