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O Comitê de Política Monetaria (Copom) do Banco Central divulga nesta quarta, dia 20, o resultado da reunião mensal de dois dias para avaliar a condução das diretrizes de política monetárias e definir o novo patamar dos juros. A expectativa do mercado é de que o governo aperte um pouco mais o ajuste monetário, elevando em 0,25 ou 0,50 ponto percentual a taxa de juros Selic, que atualmente está em 16,25%,
Para a maioria dos profissionais, elevar os juros em 0,25 ponto é a decisão mais coerente a ser tomada pelo BC, em razão do conteúdo de suas últimas publicações (atas do comitê e relatório de inflação). Há quem argumente que não se trata mais de uma opção: a alta é obrigatória porque os diretores do BC já vestiram uma camisa-de-força e não têm mais como se desvencilhar dela. Pelo menos, até o ciclo de aperto monetário terminar.
Conforme a pesquisa Focus, feita com cem economistas de bancos e consultorias, o Copom deve realizar mais duas altas de 0,25 ponto percentual até o fim do ano, e os juros devem fechar dezembro em 17% ao ano. No mês passado, os diretores do BC sinalizaram que iriam começar uma subida moderada dos juros para enquadrar a inflação nas metas do governo.
Os mais agressivos – os que apostam em alta de 0,50 ponto – avaliam que os três diretores que já votaram a favor de uma elevação desta magnitude no mês passado têm agora instrumentos nas mãos para convencer os demais membros que optaram por 0,25 ponto. Entre os argumentos, estão o dado de produção industrial acima do esperado, a escalada do preço do petróleo no mercado internacional e os núcleos de inflação que não recuaram no mesmo ritmo dos seus respectivos índices cheios.
O consenso é de que o BC já deixou claro que está preocupado com o comportamento de inflação no próximo ano e não se sente confortável com as próprias expectativas do mercado para os preços no período.
Com informações de Zero Hora.
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