O príncipe Harry, da Grã-Bretanha, trocou socos com fotógrafos em frente a uma boate de Londres na madrugada desta quinta, dia 21, reforçando sua imagem de "menino problema" da família real. Assessores da realeza britânica disseram que o príncipe foi atingido no nariz e que um fotógrafo teve o lábio cortado depois que Harry, de 20 anos, o filho caçula do príncipe Charles e da princesa Diana, tentou empurrar uma câmera para longe.

Fotos mostradas por redes de televisão do país mostraram Harry, o terceiro na linha de sucessão ao trono britânico, trocando socos com um grupo de fotógrafos na saída da boate Pangaea, em Picadilly (região central de Londres).

Um deles, Chris Uncle, disse ao jornal London Evening Standard que o príncipe estava entrando em seu carro quando "nos atacou deliberadamente".

– De repente, ele saiu do carro e pulou para cima de mim. Ele dizia: "Por que vocês não me deixam em paz?'" – contou Uncle.

Outro fotógrafo que testemunhou o episódio ofereceu um relato semelhante.

– Ele (Harry) foi para cima dele (Uncle) sem nenhum motivo aparente. Eles estavam a 1 metro de distância um do outro – disse à Sky TV Charlie Pyecraft.

Segundo um membro da polícia londrina, era improvável que qualquer uma das partes desse queixa sobre o incidente.

Apesar de os meios de comunicação terem deixado em paz Harry e o irmão dele, William, depois da morte de Diana, em 1997, o príncipe mais novo chamou atenção recentemente ao admitir que consumiu maconha e que ingeriu bebida alcoólica quando era menor de idade.

No começo deste mês uma das ex-professoras de Harry no colégio Eton disse ter ajudado na preparação de material que o príncipe apresentou como sendo seu em uma prova de um curso de arte. Apesar de a escola e Harry terem negado a fraude, a história chegou às primeiras páginas dos jornais.

Em uma tentativa de afastar a imagem de playboy, um documentário do príncipe trabalhando com vítimas da Aids em Lesoto, na África, foi divulgada na televisão britânica em setembro. No programa, Harry, que está prestes a entrar no Exército, diz desejar levar adiante o trabalho humanitário que sua mãe fazia.

As informações são da agência Reuters.