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Quando Roberto Cavalo assumiu o comando do Avaí definiu um esquema tático, escolheu seus titulares e começou a trajetória de vitórias que levaria o clube ao quadrangular decisivo. Ao longo do caminho, porém, as circunstâncias impediram a repetição do time. E foi aí que o Leão mostrou a força do elenco.
Mesmo sem alguns titulares absolutos, a equipe continuou caminhando firme e vencendo obstáculos no rumo da Série A. Os reservas deram conta do recado e hoje contam com a confiança do treinador e o apoio da torcida avaiana.
A primeira baixa desarrumou a defesa: a saída do zagueiro Marcelo Tavares. Jogador alto, com bom tempo de bola alta, força física, qualidade em cobranças de falta e boa presença ofensiva. Versátil, atuou também como lateral.
Quando trocou a Ressacada pelos dólares da Arábia Saudita, Marcelo Tavares deixou uma lacuna na defesa. Três jogadores foram testados na posição: Júlio César, Naílton e Juliano, titular no meio-de-campo e improvisado na defesa.
No início, a incerteza, com atuações irregulares e desentrosamento. Depois veio a afirmação. Com a lesão muscular do zagueiro Téio no segundo jogo do quadrangular semifinal, os três jogadores passaram a compor a defesa e fizeram um trabalho notável, ao ponto de a zaga azurra ter sido a menos vazada da segunda etapa do Série B.
O lateral-direito Luizinho Netto, atleta que em momento algum teve sua titularidade ameaçada durante toda a competição, também saiu do time em virtude de lesão.
E a missão de substituí-lo recaiu sobre um garoto. Aos 18 anos, Edílson mostrou maturidade suficiente para não só substituir Luizinho, mas também arrumar uma dor de cabeça para o treinador: o titular está de volta, mas o reserva tem atuado bem e está escalado para o primeiro jogo do quadrangular final, sábado, às 16h, na Ressacada, diante do Fortaleza.
Do meio para a frente, mais duas mudanças. Paulista e Joelson, dois atletas importantes no esquema idealizado pelo treinador azurra quando assumiu o clube, deixaram a equipe em virtude de lesões e viram os substitutos, o meia Marquinhos Paraná e o volante Marquinhos, brilharem.
Paulista voltou aos gramados, mas não ao time titular. Joelson ainda se recupera das dores no joelho, e mesmo que fique à disposição para a estréia na fase decisiva da Série B, vai para o banco de reservas.
– Nosso elenco é bom, não são só os 11 que estão jogando – disse Roberto Cavalo.
– A humildade é a maior qualidade deste grupo, que demonstra muita união e pode chegar longe. Se continuar desse jeito vamos subir, sem dúvida, para a Série A – afirmou Marquinhos Paraná.
As informações são do Diário Catarinense.
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