O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro teve variação de 0,42% em Porto Alegre, ficando 0,5 ponto percentual abaixo da taxa de setembro (0,47%). Na média nacional o índice, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e divulgado nesta quinta, dia 11, acelerou para 0,44%, acima do percentual de 0,33% registrado no mês anterior. Em outubro de 2003 a taxa mensal nacional atingiu 0,29%.

Em queda pelo segundo mês consecutivo, os preços dos alimentos caíram um pouco mais do que em setembro, passando de -0,19% para -0,23%. Os menores resultados foram os dos produtos in natura: cenoura (-17,16%), cebola (-27,87), tomate (-16,74%) e batata-inglesa (-10,09%). Com alta expressiva, o destaque foi o feijão-carioca (11,69%).

Apesar da queda dos alimentos, o impacto da alta dos combustíveis fez o IPCA crescer de setembro para outubro. O litro da gasolina ficou 1,45% mais caro em decorrência do reajuste ocorrido nas refinarias. No álcool, o aumento foi de 5,31% nas bombas em função de reajuste nas usinas. Juntos, a gasolina (0,06 ponto percentual) e o álcool (0,05 pp), exerceram os principais impactos sobre o índice do mês, somando 0,11 ponto percentual.

Subiram também as tarifas aéreas (5,03%), além de outros itens importantes como automóvel novo (1,29%) e artigos de vestuário (1,12%).

O maior índice regional foi o de Goiânia (1,08%), devido principalmente à variação do item energia elétrica (8,44%), com reajuste de 20% nas tarifas a partir de 12 de setembro. O menor resultado foi registrado em Recife (0,09%).

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve variação de 0,22% em outubro em Porto Alegre, contra alta de 0,18% em setembro. Na média nacional o índice manteve-se estável, acelerando 0,17%. Em outubro de 2003 a taxa nacional do INPC fora de 0,39%. O maior índice regional foi registrado em Goiânia (1,25%), e Salvador (-0,15%) teve o menor resultado.