A equipe de Blumenau veio a estes Jogos Abertos como a maior adversária de Florianópolis no tênis de campo feminino. Campeã em 2003, Blumenau pretendia ao menos o vice-campeonato, já que a equipe da Capital era a favorita absoluta ao título.

Porém, Itajaí surpreendeu Blumenau na semifinal e redesenhou o quadro da competição. Embora Nanda Alves, tenista de Florianópolis e número 1 no ranking nacional, tenha dito que não se ganha jogo antes de se entrar em quadra, Florianópolis confirmou o favoritismo e recuperou o título no troféu do tênis de campo feminino.

Itajaí, que perdeu para Blumenau na primeira rodada, conseguiu virar o jogo na semifinal e ir para a decisão com Florianópolis. Fernanda Hermenegildo, da Capital, enfrentou Manoela Santos, de Itajaí, no primeiro jogo da decisão.

Fernanda venceu por duplo 6/0. O segundo jogo foi disputado entre Mariana Carrion, de Itajaí, e Jenifer Widjaja. Novamente duplo 6/0 para Florianópolis, que fechou o confronto em 2 a 0, conquistando o título. Blumenau ficou com o bronze.

Segundo o coordenador da modalidade, Paulo Ricardo Morigutti, a única surpresa da competição foi Blumenau não ter ido para a final com a equipe da Capital.

Embora Florianópolis tenha trazido as melhores tenistas do Brasil para os Jasc, as disparidades não foram grandes entre as atletas.

– Blumenau e Itajaí vieram com equipes fortes, compostas por tenistas que estão entrando no circuito profissional, isso fez com que as partidas entre estas equipes fossem competitivas – disse Morigutti.

Sobre a ausência do tênis feminino nos Jasc de 2003 por não ter número mínimo de participantes, Morigutti diz que a Federação Catarinense vai fazer um trabalho de aproximação com os clubes para incentivar um aumento no número de equipes nos Jogos.

– Essa punição foi prejudicial para a modalidade e não é por falta de atletas. Vamos trabalhar muito para reverter essa situação – declara.

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