| 18/08/2001 11h03min
A pecuária gaúcha, principalmente na área atingida pela aftosa, vai contar com R$ 50 milhões para o financiamento de retenção de matrizes e crias, já que não pode comercializar bovinos para fora do Estado. Ontem, em Brasília, o ministro da Agricultura, Marcus Vinícius Pratini de Moraes, adiantou que os primeiros contratos serão assinados na Expointer, que ocorre de 25 a agosto a 2 de setembro, em Esteio. Pratini atende, assim, a um pedido do presidente da Federação da Agricultura (Farsul), Carlos Sperotto, e a uma das reivindicações dos sindicatos rurais das regiões atingidas pelos focos. Segundo Sperotto, essa é uma maneira de os produtores manterem as propriedades enquanto estiverem impedidos de vender os animais. A situação nas áreas de focos é ainda pior, porque os animais não podem nem ser retirados da região. O ministério encaminhou ao Conselho Monetário Nacional (CMN) um pedido para que o programa seja incluído entre os itens de investimento pecuário, financiados com recursos das exigibilidades bancárias. Também será encaminhada ao CMN proposta de alocação de R$ 200 milhões para o programa de comercialização de leite em todo o Brasil. A verba é suficiente para estocagem de 800 milhões de litros. O prazo será de 180 dias, com juros de 8,75% ao ano.
CAROLINA BAHIAGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.