O número de animais na Expointer será menor neste ano. Pelo menos foi o que indicou o levantamento parcial da Secretaria da Agricultura. Até às 22h desta sexta-feira o Parque de Exposições havia recebido 3.601 exemplares, 13% a menos do que em 2000. O número representa uma queda de 32% em relação ao total de inscritos para a atual edição (5.307). Para o coordenador de Fiscalização da Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura, Nelmo Adams, a redução é um reflexo das restrições provocadas pela aftosa: as cabanhas pertencentes ao raio de 25 quilômetros dos focos e de fora do Estado não puderam participar da feira, e as vendas de gado para o restante do país estão suspensas. Além disso, os veterinários barraram a entrada de 40 bovinos e eqüinos, por sintomas de papilomatose (verruga) e dermatofitose (fungos). Mesmo assim, os pecuaristas apostam em uma boa comercialização: – Temos uma genética diferenciada no rebanho gaúcho e uma relação de muita credibilidade com os compradores – afirma André Corrês Berta, da Cabanha da Figueira (Camaquã), que trouxe 12 exemplares a Esteio.