| 01/09/2001 14h03min
Levantamento realizado pelo Grupo de Estudos de Causas de Acidentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) revela que a duplicação do trecho Norte da BR-101 não contribuiu para a redução de acidentes graves. No primeiro semestre, 1737 colisões foram registradas no trajeto entre Palhoça, na Grande Florianópolis, e Garuva, no Norte. As colisões resultaram em 118 mortes e mais de 300 feridos. Já no trecho Sul, que não é duplicado, aconteceram 995 acidentes, quase a metade do registrado no trecho Sul. Em entrevista ao Jornal do Almoço o superintendente da PRF no Estado, inspetor Pedro Gomes, afirmou que a duplicação mudou o perfil dos acidentes, que se tornaram mais graves devido à alta velocidade desenvolvida por motoristas. Além disso, destacou o inspetor, em vários pontos da rodovia recém-duplicada há problemas de acúmulo de água nos dias de chuva, o que acaba causando a chamada hidroplanagem, que é quando o veículo desliza em poças e, em conseqüência, se desgoverna. O superintendente não apontou os trechos exatos onde acontece o problema. Os acidentes mais graves acontecem no final da tarde e início da noite, quando os motoristas estão estressados, e nos finais de semana, quando condutores inexperientes assumem o volante. Já no trecho não duplicado a maior parte dos acidentes são colisões traseiras.
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