| 02/09/2001 22h13min
O resultado parcial da Expointer 2001 divulgado neste domingo pela Secretaria da Agricultura apontou um faturamento de R$ 2,377 milhões, com a negociação de 1.359 animais. No ano passado, a comercialização de 1.467 exemplares chegou a R$ 2,166 milhões. A média saltou de R$ 1.476 para R$ 1.749 (18,49%). Os números da mostra provocaram euforia no parque Assis Brasil. O secretário da Agricultura, José Hermeto Hoffmann, considerou a mostra excepcional e dividiu o mérito com os criadores, os trabalhadores rurais e os fabricantes de máquinas agrícolas. Na sua avaliação, a vitória alcançada ontem não foi mérito do governo, mas de "todos que acreditaram que a aftosa poderia ser vencida". – Queremos homenagear aqueles que acreditaram que a Expointer não seria uma mera exposição paroquial. A maior vitória foi termos conseguido abrir os corredores. O resto é lucro – disse Hoffmann, garantindo que 25% dos negócios foram para investidores de fora do Estado. O secretário também anunciou que a agricultura familiar ganhará um pavilhão definitivo no próximo ano, substituindo o barracão de lona deste ano. Também confirmou que a Federação das Associação dos Criadores do Estado (criada durante a Expointer) e a Prefeitura de Esteio serão co-promotoras em 2002. O presidente do Sindicato dos Leiloeiros Rurais do Estado (Sindiler), Marcelo Silva, comemorou o resultado, mas lamentou que muitos compradores de fora tenham se ausentado. Se não houvesse aftosa e as porteiras do Rio Grande do Sul estivessem abertas, o dirigente estimava um faturamento superior a R$ 3 milhões. – O bom desempenho vai alavancar as exposições e remates de primavera – acredita Silva. A Expointer serviu para confirmar o desempenho que três raças vêm ostentando há três anos. O limousin voltou a ter o animal mais caro da mostra - a vaca Maragogipe Jemima TE (foto) – foi vendida por R$ 58,8 mil, repetindo o recorde pelo quinto ano consecutivo. O aberdeen angus registrou o melhor faturamento, com um montante de R$ 447,3 na venda de 83 exemplares. O texel foi o que mais negociou animais (89), gerando um faturamento de R$ 222,8 mil.
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