O comandante do policiamento no Vale do Sinos, tenente-coronel Evaldo Rodrigues, reagiu às declarações do comandante-Geral da Brigada Militar, Gérson Nunes Pereira, sobre a parcialidade nas investigações envolvendo PMs. O tenente-coronel Rodrigues garantiu que há isenção nas apurações. A promotora militar Sandra Goldman acredita que não está havendo corporativismo nas questões. Uma das testemunhas da morte do tenista Thomás Feltes Engel, 16, morto por um tenente da Brigada Militar de São Leopoldo na madrugada desse domingo, disse que não lembra de ter passado por um casal, que teria chamado a BM no centro do município. O garoto de 15 anos afirmou ao programa Gaúcha Repórter, da Rádio Gaúcha, que no momento da abordagem a Rua 1º de Março estava deserta. Segundo o garoto, dois policiais revistaram os três amigos, e o tenente Paulo Sérgio de Souza estava com a espingarda calibre 12 apontada para a cabeça de Thomás. A testemunha afirma que Thomás não baixou os braços em momento algum durante a revista dos policiais e diz que não percebeu quando o tenista foi atingido. Contou que os três amigos permaneceram com as mãos na parede e que Thomás estava entre eles. Segundo a testemunha, o tenente teria afirmado que o disparo foi “sem querer”. O garoto disse que o tenente não socorreu Thomás, levado ao Hospital Centenário pelos policiais minutos depois.