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Um carro-bomba atingiu um ônibus lotado membros da Guarda Nacional do Iraque neste domingo, dia 2, matando 26 pessoas ao norte de Bagdá. Um dos mortos era um pedestre que passava pelo local.
O ataque suicida foi o que causou mais mortes de agentes iraquianos desde setembro, quando 47 pessoas morreram do lado de fora de uma delegacia de polícia, em Bagdá. As forças do Iraque cooperam com os Estados Unidos para garantir a realização das eleições de 30 de janeiro.
O carro-bomba com dois ativistas suicidas fechou a passagem do ônibus e explodiu do lado de fora de uma base militar norte-americana, perto da cidade de Balad.
Horas depois, insurgentes mataram três policiais perto da vizinha Samarra e assassinaram a tiros um integrante do conselho de governo da cidade, seu motorista e guarda-costas.
Também neste domingo, os rebeldes ordenaram a saída de todos os funcionários que trabalhavam em um prédio do governo local de Sharqat, cidade no norte do país, perto de Mosul. Em seguida, os insurgentes explodiram o edifício.
O ataque no reduto sunita, onde a lealdade ao líder deposto Saddam Hussein continua forte, faz parte de uma campanha de violência contra forças de segurança e autoridades, às vésperas das eleições iraquianas.
Desde a ocupação norte-americana de 2003, os insurgentes já mataram centenas de agentes de segurança iraquianos. Muitos habitantes do país se perguntam como a polícia e a Guarda Nacional vão garantir a segurança dos eleitores no dia 30 se os soldados mal conseguem proteger a si próprios.
A violência na região sunita pode afastar muitos eleitores da votação. Líderes sunitas já temem que a maioria xiita ganhe muito poder por causa disso.
As informações são da agência Reuters.
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