| 06/01/2005 09h38min
Os líderes mundiais concordaram com a idéia de um alívio de dívida para os países atingidos pelo tsunami e apoiaram a criação de um sistema de alerta para desastres, segundo a declaração final de uma cúpula sobre a crise causada pelo maremoto.
Durante a cúpula internacional sobre o desastre desta quinta, dia 6, a Comissão Européia prometeu uma ajuda adicional de 350 milhões de euros – US$ 462 milhões – nos próximos três anos para ajudar os países devastados pelo tsunami. Mas, segundo o presidente da Comissão, José Manuel Barroso, a ajuda precisa ser aprovada pelo Parlamento Europeu. Com esse valor, a ajuda prometida pelos países europeus sobe para mais de US$ 400 milhões.
A União Européia também prometeu um empréstimo de 1 bilhão de euros por meio do Banco Europeu de Investimento para ajudar nos esforços de reconstrução dos países.
A Organização das Nações Unidas será responsável por outra medida tomada para atender os sobreviventes do desastre. A ONU vai assumir a coordenação dos esforços de ajuda aos países atingidos pelo tsunami. Inicialmente, o esforço estava sendo coordenado por Japão, Índia, Austrália e Estados Unidos.
Alguns analistas dizem, no entanto, que a intenção dos EUA é não prejudicar sua imagem. Se o enorme esforço de ajuda fracassar, o país prefere não estar na liderança e assim evitariam receber grande parte da culpa. Bush foi criticado por ter esperado três dias para se pronunciar em público sobre o desastre e pelo valor de US$ 15 milhões de ajuda inicial.
Desde então os EUA elevaram o valor para US$ 350 milhões. O secretário de Estado americano Collin Powell disse que o número deverá subir conforme as necessidades se tornarem mais claras.
O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, que está em Jacarta para participar da conferência, manifestou gratidão pelo trabalho do grupo inicial de ajuda e insistiu no papel central da entidade na organização do trabalho de ajuda.
A onda sísmica atingiu 13 países no Oceano Índico no dia 26 de dezembro e matou pelo menos 150 mil pessoas.
As informações são da agência Reuters.
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