| 11/01/2005 19h26min
A equipe de 13 pessoas que está organizando as eleições na província iraquiana de Anbar informou nesta terça, dia 11, que abandonou a missão depois de receber ameaças de morte de insurgentes decididos a prejudicar a votação.
– Entregamos nossa renúncia ao governador ontem (segunda). Estamos recebendo ameaças por cartas e telefone – disse Abdel Aziz al-Rawi, que chefiava a equipe na região onde acredita-se que a violência vá afastar muitas pessoas das urnas.
A Comissão Independente Eleitoral do Iraque minimizou as notícias de renúncias em massa de autoridades eleitorais em províncias sunitas, onde insurgentes determinados a prejudicar a eleição de 30 de janeiro atacaram centros de votação.
Funcionários disseram a repórteres que houve renúncias individuais, mas todos os que desistiram foram substituídos por outros de Bagdá.
Mas autoridades eleitorais em muitas partes do país recebem telefonemas de ameaça e até e-mails de insurgentes que lutam para expulsar as tropas norte-americanas do Iraque e enfraquecer o governo apoiado pelos EUA, alertando-os para parar de trabalhar sob o risco de serem mortos.
Sete funcionários foram mortos até agora, sendo que pelo menos quatro deles foram arrastados de seus carros em uma rua de Bagdá no mês passado e assassinados à luz do dia.
Na cidade de Basra, nesta terça, um suicida jogou um carro cheio de explosivos contra a casa de um ex-chefe de inteligência da polícia. Apenas o suicida morreu no ataque, que aconteceu perto do escritório da comissão de eleição e do prédio principal da polícia, disseram testemunhas e a polícia.
Hassan al-Katriny, que escapou ileso, é ativo na polícia e membro da comunidade xiita.
As informações são da agência Reuters.
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