| 11/09/2001 20h21min
A reação é sintomática: de incredulidade. O jornalista norte-americano Jeffrey Hoff, que está há 10 anos na capital catarinense, recebeu a notícia dos ataques ao World Trade Center numa inesperada ligação telefônica da mãe, que reside em Nova York, no começo da manhã desta terça-feira. Hoff lembra, quase 12 horas depois, do choro da mulher, enquanto sepulta um mito: – Por dois anos, andei naquela região da cidade. Era meu cotidiano. Sentia-me seguro. O centro do império americano nunca poderia ser abalado – descreve o jornalista – Jamais imaginaria que os fatos de hoje poderiam ocorrer. É como se o meu lar se desmanchasse. Difícil é não ficar grudado à tela da TV atrás de imagens e explicações para os ataques. Ao mesmo telefone, ligações de amigos americanos davam o enredo do terror. Assim foi a terça-feira para Hoff, que reside nos arredores da plácida Lagoa da Conceição, em Florianópolis.
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