O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, disse neste domingo, dia 16, que autorizava o exército a combater os militantes em Gaza. Já a liderança palestina pediu que os ataques contra israelenses sejam suspensos.

Nesse domingo, um tanque israelense matou dois palestinos em Gaza. O aumento da violência está reduzindo as esperanças de paz apesar da eleição na semana passada do presidente palestino moderado Mahamoud Abbas. O ataque israelense no campo de refugiados Khan Younis no sul de Gaza ocorreu no momento em que a rádio de Israel informava que Sharon tinha ordenado as tropas "a agir imediatamente sem restrições políticas ou militares".

– Os militares israelenses e o aparato de segurança foram instruídos a tomar qualquer ação necessária, sem restrição – disse Sharon para o seu gabinete.

A mídia israelense disse que o exército pode considerar retomar o assassinato de líderes militantes e estabelecer zonas de segurança em Gaza. Israel cortou os contatos com a Autoridade Palestina depois que militantes mataram seis israelenses em um ataque em um posto de fronteira na Faixa de Gaza na última quinta.

Tropas israelenses mataram oito palestinos, diversos deles armados, em confrontos em Gaza no sábado. Autoridades palestinas disseram que Abbas irá a Gaza nesta semana para novas negociações com combatentes que fazem há quatro anos uma luta armada. O novo líder palestino disse que quer cooptá-los, em vez de reprimi-los, provocando críticas de Israel.

As informações são da agência Reuters.