| 13/09/2001 19h54min
A fumaça ainda aparece entre os escombros de Nova York e de Washington. Os bombeiros procuram corpos de desaparecidos. O céu dos Estados Unidos recomeça, lentamente, a ser marcado por aviões comerciais. As cidades precisam voltar ao normal, apesar das 90 ameaças falsas de bomba que ocorreram somente em Nova York nesta quinta-feira. O mundo ainda chora as perdas no maior atentado da história americana. As investigações se escondem em um silêncio estratégico. E não há quem duvide de que haverá uma reação. Só falta saber quando e contra quem. É a maior investigação da história dos EUA, envolvendo 7 mil agentes. O ataque terrorista mexeu com o que há de mais inatacável na sociedade americana, a confiança, a segurança. - Nós vamos liderar o mundo rumo à vitória contra o terrorismo - decretou o presidente George W. Bush. As pistas estão todas com os organismos competentes. Já foi possível identificar os 18 seqüestradores dos aviões, bem como seus treinamentos prévios. A caixa-preta do avião que caiu na Pensilvânia também já está recuperada. De todos os lados, as evidências sobre a autoria intelectual dos atentados caem sobre Osama bin Laden. Falta saber exatamente onde ele está no Afeganistão. Os principais parceiros políticos dos EUA já estão preparados. Até o presidente Fernando Henrique Cardoso acenou com a concordância a um eventual ataque de retaliação. Os militares americanos, inclusive, já estariam estudando as melhores opções para atacar os alvos no Oriente, do bombardeio às tropas de elite. Mas por enquanto ninguém confirma nada. Os americanos investigam, planejam, estudam. O mundo observa torcendo para que a Justiça vença.
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