Uma fonte da construtora Norberto Odebrecht informou nesta quinta, dia 20, que o brasileiro desaparecido no Iraque é carioca. A empresa decidiu não revelar o nome de seu funcionário, que desapareceu na quarta quando estava em um comboio atacado em Beiji. Na mesmo emboscada, teriam morrido um britânico e um iraquiano que trabalhavam para a empresa de segurança Janusian Security Risk Managment.

A Odebrecht decidiu retirar temporariamente os funcionários que estão no país. Nesta quinta, um representrante da empresa, ouvido pela BBC Brasil, anunciou que os cerca de cinco ou seis trabalhadores serão transferidos para Amã, a capital da Jordânia, até que a situação seja normalizada. De acordo com Glaibor Faria, responsável pela operação da construtora no Iraque, até o momento não existem informações precisas sobre o paradeiro do brasileiro.

Em nota ofical divulgada, a Odebrecht não descarta a possibilidade de que o funcionário tenha sido seqüestrado. No entanto, de acordo com Glaibor Faria, "tudo indica que os seqüestradores foram criminosos comuns". Esta é mesma opinião do chefe da Embaixada do Brasil na Jordânia, Paulo Joper:

– Essa possibilidade está sendo levantada porque, na área em que a Odebrecht opera, não houve um grande número de ataques de insurgentes –  contou Joppert em Amã.

O Ministério das Relações Exteriores solicitou ao Núcleo Iraque da Embaixada do Brasil em Amã, na Jordânia, informações sobre o cidadão

Nesta quinta, a construtora divulgou nova nota à imprensa afirmando não ter novas informações sobre o caso e agradecendo as manifestações de apoio.

"Comunicado à Imprensa número 2 (20 Jan 2005)

A Construtora Norberto Odebrecht S.A., com o objetivo de manter o compromisso de informar à sociedade sobre o provável seqüestro de um dos seus integrantes no Iraque, comunica que não houve desdobramentos do fato no correr do dia de hoje.

A empresa aproveita a oportunidade para agradecer todas as manifestações de apoio recebidas e, sobretudo, a compreensão da imprensa em relação aos aspectos de segurança que limitam a disponibilidade de informações.

A Diretoria."

Com informações do Globo Online e Jornal Nacional.