| 14/09/2001 21h26min
Três milhões de crianças com menos de cinco anos deixaram de morrer por ano em todo o mundo entre 1990 e 2000. Outras 28 milhões deixaram de se oprimir diante dos riscos da desnutrição em países em desenvolvimento, como o Brasil, e a luta contra a poliomielite e o tétano neonatal já foi vencida em grande parte do planeta. Os avanços, divulgados pelo relatório Situação Mundial da Infância do Fundo das Nações Unidas para a Infância e a Adolescência (Unicef), entretanto, não escondem uma realidade tétrica: 600 milhões de crianças em todo o mundo ainda vivem abaixo da linha da pobreza. Uma década de progressos na luta pelo respeito à infância deverá ser celebrada pela organização na próxima Sessão Especial da Assembléia das Nações Unidas sobre a Infância, prevista para ocorrer este mês. No encontro, vitórias expressivas poderão ser discutidas: em 10 anos, 3 milhões de crianças menores de cinco anos deixaram de morrer todos os anos graças a programas de imunização e a esforços familiares e de comunidades, conforme explica o relatório. Realizações como essa se devem, em parte, a conquistas como a erradicação, em 175 países, da poliomielite, e do tétano neonatal, em outros 104.
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