Nada pode ser pior. Em uma semana, os Estados Unidos foram feridos exatamente naquilo que mais prezam: a segurança e a inteligência. Milhares de mortos, seus símbolos máximos destruídos, um terror real e psicológico na população e a sensação de impotência. Para completar, a Bolsa de Valores de Nova York reabriu nesta segunda-feira registrando a maior baixa da história. Nada pode ser pior. Mas o vento pode começar a mudar de rumo a partir desta terça-feira. A milícia talibã promete estudar o caso do suspeito número 1 pelos atentados, o saudita Osama bin Laden, supostamente escondido em território afegão, controlado pelos talibãs. É possível que, temendo um ataque bélico americano, os talibãs "entreguem" o inimigo público mais procurado dos EUA. Na verdade os EUA já têm apoio internacional para bombardear o que quiser. O sentimento de revolta está estampado nos rostos dos americanos e quatro em cada cinco cidadãos dos EUA apóia o revide, sem temer o início de uma nova guerra mundial. Será o Dia D de bin Laden. Depende apenas dos clérigos islâmicos que discutirão a situação nesta terça. Bin Laden, bem escondido, apenas espera. O mundo também.