| 28/01/2005 13h28min
Israel reduzirá drasticamente suas operações militares na Cisjordânia e na Faixa de Gaza em resposta aos esforços do presidente palestino, Mahmoud Abbas, para colocar fim aos ataques contra israelenses. As novas regras de confrontação, divulgadas pouco depois de a polícia paramilitar dos palestinos ter ampliado sua presença na Faixa de Gaza, prevêem limites para os assassinatos de militantes e parecem ter por objetivo fortalecer Abbas. O presidente palestino tenta reavivar o processo de paz.
Em um comunicado, as Forças Armadas de Israel disseram:
– Operações do Exército pró-ativas na Faixa de Gaza vão ser amenizadas em áreas onde foram estacionadas forças de segurança palestinas.
Segundo os militares, "o ataque contra terroristas na Cisjordânia acontecerá apenas se houver uma ameaça imediata imposta por células de terroristas ativas" e apenas no caso de uma autorização explícita do chefe de gabinete.
O comunicado disse ainda que o chefe das Forças Armadas do Estado judaico, Moshe Yaalon, havia decidido adotar essas medidas em "vista da cooperação atual entre Israel e os representantes da Autoridade Palestina." Em resposta ao anúncio feito por Israel, Saeb Erekat, ministro palestino, pediu ao Estado judaico que declarasse a suspensão total de todos os atos de violência contra os palestinos.
– Temos uma obrigação semelhante de impedir qualquer ato de violência contra os israelenses – afirmou.
Depois de estacionar membros das forças de segurança no norte da Faixa de Gaza, o novo governo palestino colocou cerca de 2 mil paramilitares na parte sul do território, que não era patrulhada desde 2001. O nível de violência caiu vertiginosamente na Faixa de Gaza na última semana, depois de Abbas ter conseguido convencer os grupos militantes a aceitarem um cessar-fogo informal.
As informações são da agência Reuters.
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