O Ministério Público acrescentou duas novas denúncias ao processo militar que apura a participação de oficiais da Brigada Militar na destruição do Relógio dos 500 anos, em abril do ano passado, em Porto Alegre. Agora, o major Nereu Vargas de Castro, o capitão Arakem Petry Rodrigues e o subcomandante da Brigada Militar, coronel Carlos Alberto Santos, também são processados por dano qualificado e inobservância da lei, regulamento ou instrução. Eles haviam sido denunciados pela promotoria, em dezembro passado, por omissão. A advogada Vania Barreto, defensora do major Nereu Vargas de Castro, diz que "o aditamento é uma peça de ficção". A assessoria de imprensa da Secretaria da Justiça e da Segurança afirmou que o capitão Arakem Petry Rodrigues não iria se manifestar e que o coronel Carlos Alberto Santos não foi localizado para se pronunciar.