| 01/02/2005 13h46min
Uma importante autoridade da administração Bush declarou, nesta terça, dia 1°, esperar que a pressão diplomática seja suficiente para convencer o Irã a abandonar seu suposto programa de armas nucleares. O subsecretário da Defesa dos EUA, Douglas Feith – um dos arquitetos da guerra do Iraque –, disse que Washington vai continuar a apoiar as iniciativas da União Européia em relação ao Irã.
– Estamos apoiando isso e esperamos que a diplomacia...e a pressão levem os iranianos a reconhecer que os interesses do Irã serão melhor atendidos se se livrarem de seu programa de armas nucleares – disse Feith em entrevista à imprensa na capital turca.
Ele afirmou que a Líbia, que em dezembro de 2003 prometeu abandonar suas próprias armas de destruição em massa, deveria servir como modelo para o Irã. A decisão de Trípoli acabou com seu isolamento internacional.
– Se a comunidade internacional puder fazer com que os iranianos decidam seguir esse modelo, o mundo será melhor – disse Feith.
O Irã afirma que seu trabalho nuclear é pacífico. Mas Washington, que não mantém ligações diplomáticas com Teerã e vê o país como parte de um "eixo do mal", diz que a República Islâmica tem um programa de armas atômicas secreto. No mês passado, os EUA declararam que não descartariam o uso da força militar para impedir Teerã de conseguir a bomba.
O Irã congelou temporariamente seu programa de enriquecimento de urânio, mas insiste que a produção de combustível atômico é um direito soberano que não vai abandonar.
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