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 | 01/02/2005 14h26min

Israel adia retirada de cidades da Cisjordânia

Medida foi tomada por causa do aumento da violência na região

O governo de Israel irá adiar sua retirada de cidades da Cisjordânia devido a novos episódios de violência na Faixa de Gaza. Militantes dispararam 12 morteiros contra assentamentos judaicos na segunda e vários mais na terça, depois de os palestinos da cidade de Rafah, na Faixa de Gaza, terem acusado soldados israelenses de matar uma menina em uma escola da fronteira.

Mas Israel, que prometeu aliviar a ocupação, dando respaldo ao novo presidente palestino, Mahmoud Abbas, reabriu na terça a passagem de Rafah, na fronteira do Egito com a Faixa de Gaza, fechada havia semanas. O Estado judaico colocou o terminal de Rafah fora de operação, impedindo milhares de palestinos de passar, depois de militantes terem matado soldados israelenses em uma emboscada ali. Mas, apesar da reabertura, os palestinos com idades entre 16 e 35 anos continuavam impedidos de atravessar.

Abbas reavivou as esperanças de paz para o Oriente Médio ao conseguir convencer os militantes palestinos a uma trégua informal. O presidente deve agora se reunir com o primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, na primeira cúpula do tipo em anos. Mas os episódios de segunda-feira atrapalharam o clima de calma relativa na região desde que Abbas, eleito para suceder Yasser Arafat, tomou o poder.

Por ordem do novo dirigente, milhares de membros das forças de segurança palestinas espalharam-se pela Faixa de Gaza a fim de conter os militantes. Em troca, Israel prometeu se retirar de cidades da Cisjordânia ocupada, uma exigência palestina de longa data.

As informações são da agência Reuters.


 
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