| 04/02/2005 15h30min
Os palestinos pediram a Israel, na sexta, dia 4, que mude os critérios usados na escolha dos prisioneiros a serem libertados a fim de garantir o sucesso de uma cúpula que, segundo esperam os dois lados, resultará na declaração formal de um cessar-fogo na região. Israel desapontou a liderança palestina ao recusar-se a incluir na lista de 900 prisioneiros a serem libertados os palestinos acusados de terem realizado ações que resultaram na morte de israelenses.
Mas a cúpula em si, marcada para terça e que deve reunir o primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, e o presidente palestino, Mahmoud Abbas, parece pronta para seguir adiante.
– Israel manteve sua política de não libertar os que descreve como tendo sangue nas mãos – afirmou Saeb Erekat, membro do gabinete palestino, depois de um encontro com autoridades israelenses.
– Isso significa que todos os prisioneiros detidos antes (dos acordos de paz de 1993) não serão soltos – disse.
A libertação de cerca de oito mil palestinos, especialmente militantes e detentos de longa data, é algo chave para que Abbas consolide seu poder, coloque fim ao derramamento de sangue na região e retome o processo de paz patrocinado pelos EUA. O processo, chamado de "mapa do caminho", prevê a adoção de medidas pelos dois lados e, ao final, a criação de um Estado palestino.
A secretária de Estado dos EUA, Condoleeza Rice, que se reúne com Abbas e Sharon, em separado, nos próximos dias, disse que os esforços para "firmar a paz no Oriente Médio" avançaram efetivamente.
As informaçõe são da agência Reuters.
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