Uma comissão mista do Congresso Nacional deverá acompanhar as investigações sobre o assassinato da religiosa norte-americana Dorothy Stang, ocorrido no interior do Pará na manhã do último sábado, dia 12. Defensora dos trabalhadores rurais e da preservação da Amazônia, ela foi atingida por seis tiros, à queima-roupa, em um assentamento rural chamado Esperança.

A proposta de criação da comissão foi feita no domingo pelo então líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), um dia antes de sua eleição para presidente do Senado. A concretização da iniciativa deve ocorrer nesta terça, dia 15, com a indicação, pelos partidos, dos integrantes do colegiado.

Quatro suspeitos de matar a missionária, no município de Anapu (PA), já tiveram a prisão preventiva decretada - dois deles seriam pistoleiros da região, e os outros dois o intermediário e o mandante do crime. Por determinação do Ministério da Justiça, a Polícia Federal também acompanha as investigações, juntamente com a Secretaria Especial dos Direitos Humanos, o Ministério do Meio Ambiente e o Ministério do Desenvolvimento Agrário.
 
As notícias são da Agência Senado.