| 28/09/2001 22h32min
Os países do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai), mais Bolívia e Chile, criaram nesta sexta-feira, em Montevidéu, o Grupo de Trabalho Permanente (GTP) para combate "conjunto e coordenado" ao terrorismo. Os ministros que participaram da reunião se comprometeram a trocar e fornecer todas as informações vinculadas ao terrorismo que cada país tenha. O encontro de Montevidéu teve participação dos ministros do Interior Guillerno Stirling (Uruguai), Ramón Mestre (Argentina), Julio César Fanego (Paraguai) e o ministro da Justiça do Brasil (que não tem Ministério do Interior), José Gregori. Os ministros de Chile e Bolívia não compareceram, mas os dois países foram convidados para integrar o grupo, que terá, entre outras incumbências, a de organizar investigações policiais em toda a região, o que já deverá ser implementado na fronteira tríplice (entre Brasil, Argentina e Paraguai). Em nota, foi feita uma declaração conjunta de repúdio aos atentados terroristas do dia 11 contra os Estados Unidos. O Uruguai, que queria atuar na fronteira tríplice como observador, ganhou mais do que isso, pois participará de todas as operações regionais. No encontro extraordinário, os ministros analisaram o terrorismo na região, especificamente nas cidades da tríplice fronteira (Foz do Iguaçu, Ciudad del Este e Puerto Iguazu). A iniciativa foi do ministro do Interior uruguaio, Guillermo Stirling, seguindo a orientação do presidente Jorge Batlle, que tenta liderar um movimento regional para que as autoridades de segurança, inteligência militar e finanças do Mercosul, especialmente por meio do aporte de informações, colaborem com os Estados Unidos no conflito contra o terrorismo. • Saiba mais em reportagens especiais, entrevistas e artigos de ZH • Conheça o Afeganistão • Textos e fotos do dia em que o terror venceu
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