| 23/02/2005 14h35min
O principal destino do leite em pó brasileiro em janeiro de 2005 foi a Argélia. Esse país, sozinho, foi responsável por negócios de US$ 4 milhões na compra de leite em pó dos tipos integral e desnatado. As remessas totais de derivados de leite somaram US$ 11,5 milhões.
– A Argélia é um grande importador de lácteos, e o Brasil está conquistando esse mercado – diz o presidente da Comissão Nacional da Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNPL/CNA), Rodrigo Alvim.
O leite em pó obteve a liderança no ranking das exportações de lácteos em janeiro, mas outros produtos também apresentaram destaque. As remessas de leite condensado somaram receitas de US$ 1,5 milhão, e as de queijos, US$ 2,1 milhões. Somente as vendas de queijo mussarela a outros países somaram quase US$ 1 milhão, sendo a Coréia do Sul o principal comprador, com negociações de 830 toneladas.
– As exportações de lácteos aumentaram substancialmente após as medidas antidumping. Para garantir a continuidade desse crescimento, estamos trabalhando para a manutenção dessas medidas – destaca Alvim.
Apesar do forte crescimento de exportações, houve também em janeiro um grande aumento nas importações do segmento. As compras de produtos lácteos no Exterior geraram despesa de US$ 12 milhões, contra US$ 7,6 milhões em igual mês de 2004. Em volume, as importações atingiram o equivalente a 6 mil toneladas, contra 4,8 mil toneladas em janeiro de 2004.
Embora a balança comercial ainda não seja favorável ao Brasil, o resultado é motivo de comemoração. Até 2004 a produção nacional não era suficiente para gerar excedentes para exportação, e o país era um grande importador de lácteos.
– Acreditamos que o país poderá repetir o feito de 2004. No entanto, há uma preocupação em todo o agronegócio quanto ao atual patamar da taxa de câmbio – afirma o presidente da CNPL/CNA.
Com informações da CNA e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
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