| 25/02/2005 21h36min
A Secretaria Estadual da Saúde está disponibilizando 476,5 mil unidades de hipoclorito de sódio, que age nas microbactérias presentes na água de uso doméstico para os municípios gaúchos. Segundo Suzana Costalunga Lima, da Vigilância Sanitária, as prefeituras de municípios que não possuam estação de tratamento da Corsan ou órgãos de saneamento podem solicitar junto às coordenadorias regionais de saúde a substância. A medida é uma das acordadas pelo Grupo de Acompanhamento da Estiagem, que tem se reunido a cada 72 horas para avaliar as reações à estiagem.
A obra de captação emergencial no Rio Gravataí, anunciada na reunião do início da semana, será concluída até terça, dia 1º e amenizará a falta de água nos municípios da região Metropolitana. A informação foi dada pelo diretor de expansão da Corsan, Sérgio Klein. A Defesa Civil informou que 17 equipes seguem percorrendo os municípios atingidos e perfurando poços com o maquinário das secretarias de Agricultura e das Obras.
– Também já entramos em contato com o Corpo de Bombeiros e com o Exército para que nos auxiliem no abastecimento de localidades no interior do Estado – afirmou o chefe da Casa Militar, coronel Reuvaldo Vasconcellos.
O chefe da Casa Civil adjunto e coordenador do Grupo, Pedro Bisch Neto, anunciou a decisão do Instituto Rio-Grandense do Arroz (Irga) de solicitar aos produtores de arroz o desligamento das bombas no Rio Gravataí. De acordo com Valery Pugatch, do Irga, também estão sendo tomadas atitudes a médio e longo prazos para adequar as lavouras de arroz às questões ambientais.
– O Rio Grande do Sul é responsável por 50% da produção nacional de arroz. Temos que preservar essa atividade econômica, mas sempre preservando o meio ambiente – destacou.
Segundo Pugatch, as perdas com o desligamento das bombas serão mínimas, já que a maior parte dos arrozeiros já deu início ao período de colheita.
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