| 25/02/2005 22h47min
As vendas do livro do papa João Paulo II Memória e Identidade dispararam desde que ele foi internado em um hospital para ser submetido a uma cirurgia na garganta na manhã de quinta, dia 24.
– É triste que isso seja por causa das súbitas notícias da operação. Isso gerou muita curiosidade e a demanda tem sido enorme comparada com nossas expectativas originais – disse o porta-voz da editora italiana RCS MediaGroup.
Ele não pôde falar em números, mas estimou que mais de 50 mil cópias foram vendidas nos dois últimos dias na Itália, onde foram distribuídos 330 mil exemplares da obra. No livro, o pontífice revela sua teoria sobre um atentado que quase o levou à morte em 1981 quando um turco atirou contra ele. Além disso, ele condena o casamento entre homossexuais e o aborto em passagens que geraram a fúria de grupos dos direitos civis.
O porta-voz disse que a RCS está preparada para reeditar o livro. A obra já está esgotada em muitas lojas, inclusive na loja de livros do hospital Gemelli, onde o religioso se recupera de uma traqueostomia. Em Memória e Identidade o papa afirma que o casamento entre homossexuais é parte de uma "nova ideologia do mal" que está ameaçando a sociedade. Ele também classifica o aborto de um "extermínio legal".
João Paulo II revela ainda que acredita que o turco Mehmet Ali Agca, condenado pelo atentado contra a vida do papa, não agiu sozinho e sugere que o antigo bloco comunista esteve por trás do complô para matá-lo.
As informações são da agência Reuters.
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