| 27/02/2005 20h03min
O presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti (PP-PE), roubou a cena nas festividades da 15ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz, em Dom Pedrito, no Rio Grande do Sul. Quem foi ao carreteiro festivo não encontrou soluções para o problema da orizicultura, mas se divertiu com o discurso folclórico de Severino de 15 minutos.
Do ministro interino da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ivan Wedeckin, os orizicultores gaúchos puderam ouvir muito pouco. Wedeckin disse apenas que em dois ou três dias o Planalto deverá anunciar um pacote agrícola para financiar a colheita, reforçar a política de preços mínimos e aumentar o volume de crédito para a estocagem.
O anúncio mais próximo de aliviar o bolso dos produtores foi a autorização do ministério para que a partir desta segunda, dia 28, o Banco do Brasil libere R$ 300 milhões em empréstimos do governo federal (EGFs) para custear a estocagem. Wedeckin também disse que já está no Ministério das Relações Exteriores um pedido para aumentar em 10 pontos percentuais a tarifa externa comum do Mercosul para a importação de arroz. Sairá de 12% para 22%. Os orizicultores queriam 35%.
O anfitrião da festa, Valter José Pötter, dono da Estância Guatambu e presidente da Federarroz, entregou a Wedeckin e ao vice-presidente, José Alencar, um documento com cinco reivindicações dos produtores, entre elas a elevação do preço mínimo e a revisão da Medida Provisória 232, que aumentou o Imposto de Renda dos agricultores.
Todo o cenário montado para debater os problemas do arroz foi ofuscado pela presença de Severino. Estava no parlamentar pernambucano a mira preferencial de fotógrafos e cinegrafistas.
As informações são do jornal Zero Hora.
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