| 28/02/2005 11h01min
O governo de Israel lançou nesta segunda, dia 28, uma ofensiva diplomática contra a Síria. O Estado judaico liga Damasco ao recente atentado suicida contra uma boate em Tel Aviv, que matou cinco israelenses. A campanha, cujo foco principal são os governos europeus e os países-membros do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), pretende aumentar a pressão sobre a Síria, já criticada pelos Estados Unidos após o assassinato do ex-premiê libanês Rafik al-Hariri, morto em um atentado a bomba em Beirute.
A idéia é encorajar uma discussão sobre as reformas no governo palestino em uma conferência em Londres. Israel deve oferecer a diplomatas estrangeiros alguns dados obtidos por seus serviços de inteligência sobre o atentado em Tel Aviv. A conferência está marcada para esta terça.
Israel afirmou que líderes do grupo militante Jihad Islâmica, que vivem na Síria, deram a ordem para o atentado e que o governo sírio era, portanto, conivente com o crime. O presidente da Síria, Bashar al-Assad, rebateu as acusações de Israel, classificando-as de um "ataque despropositado".
– Estamos tentando mostrar, em todas as capitais do mundo, as ligações diretas entre a Síria e a Jihad Islâmica – afirmou Ron Prosor, diretor-geral do Ministério das Relações Exteriores de Israel.
As informações são da agência Reuters.
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