| 02/03/2005 18h25min
As perdas financeiras em conseqüência da estiagem que atinge o Paraná nos últimos meses devem ultrapassar R$ 1,1 bilhão. O cálculo é de técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura. A redução da produtividade da soja é responsável por 79,8% dessa projeção, enquanto o milho ocupa o segundo lugar, com 10,2%. Os outros 10,0% são provenientes de outras culturas.
A reavaliação da produção confirma, no caso da soja, perda de 16,3%. A expectativa de produção em condições normais caiu de 12,4 milhões de toneladas para 10,4 milhões. No caso do milho normal a previsão inicial era de uma colheita de 7,16 milhões de toneladas, passando agora para 6,88 milhões, com perda de 3,9%. O milho-safrinha ocupara uma área de 1 milhão de hectares, 10% inferior à plantada em 2004.
As regiões mais atingidas pela falta de chuva regular e que estão registrando maiores prejuízos com a soja são as de Cascavel, com perdas de 13,2%; Campo Mourão, com 22,23%; Francisco Beltrão, com 45%; Toledo com 16,4%; e Jacarezinho, com 12,7%.
Com a quebra na produção de soja as perdas devem chegar a R$ 912 milhões, enquanto que a diminuição da receita com o milho chegará a R$ 63 milhões, safra normal, e R$ 7 milhões com a safrinha. O prejuízo com o feijão deve ficar em torno de R$ 27 milhões, e o do algodão em R$ 20 milhões. Outras culturas como batata da seca, arroz sequeiro, soja-safrinha e amendoim também tiveram quebra de produção e perdas monetárias.
As informações são da Agência Brasil.
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