| 05/10/2001 13h01min
As declarações do primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, comparando a política americana no Oriente Médio à conjuntura mundial anterior ao início da II Guerra Mundial, foram condenadas nesta sexta-feira pelo governo dos Estados Unidos. Segundo o porta-voz da Casa Branca, Ari Fleischer, as palavras de Sharon são "inaceitáveis". Num discurso em Tel Aviv nessa quinta-feira, o primeiro-ministro israelense criticou a coalizão internacional contra o terrorismo deflagrada pelos Estados Unidos. De acordo com Sharon, os americanos e as nações ocidentais não podem cometer o erro de 1938, quando castigaram a antiga Checoslováquia, permitindo que Adolf Hitler retomasse a região de Sonetos e terminasse por anexar todo o país. – Não repitam o erro de 1938 quando as democracias européias decidiram sacrificar a Checoslováquia por uma conveniente solução temporária – enfatizou. Segundo Sharon, Israel não será uma nova Checoslováquia. Hoje, Fleischer disse que o governo israelense não tem aliado mais forte no mundo que os Estados Unidos. Destacou que o governo do presidente George W. Bush tem trabalhado durante meses para pressionar israelenses e palestinos para acabar com a violência e retornar ao diálogo. • Saiba mais em reportagens especiais, entrevistas e artigos de ZH • Conheça o Afeganistão • Textos e fotos do dia em que o terror venceu
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