| 11/03/2005 11h52min
O ministro da Saúde, Humberto Costa, divulga, nesta sexta, dia 11, as medidas adotadas pela União na intervenção em seis hospitais do Rio de Janeiro. Em entrevista coletiva, ele afirmou que serão realizadas reformas emergenciais e contratação de servidores. O Ministério da Saúde requisitará serviços, servidores e bens de seis unidades hospitalares – da Lagoa, de Ipanema, do Andaraí, Cardoso Fontes, que foram municipalizados, além do Souza Aguiar e Miguel Couto, que pertencem à prefeitura.
– Iniciamos uma operação de guerra, até que a situação esteja resolvida e a população possa ter atendimento com dignidade – afirmou.
Humberto Costa ressaltou que o município do Rio enfrenta uma crise com fatores estruturais. Segundo ele, pouco se fez para mudar o modelo assitencial, citando a ausência do programa saúde da família.
– Como esses programas não existem no Rio, as pessoas procuram unidades de urgência ou especializadas, produzindo filas – disse.
Entre outras medidas, a cidade passará a contar com o serviço do Samu, no número 192, com 78 ambulâncias à disposição, além de uma ouvidoria geral.
O diretor do Departamento de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Arthur Chioro, declarou que o ministério começará ainda nesta sexta a abastecer as unidades hospitalares do Rio de Janeiro que foram incluídas na administração de emergência, depois que o governo federal decretou estado de calamidade pública no sistema de saúde da cidade.
Em entrevista à Rádio Nacional do Rio de Janeiro, Chioro reconheceu que a reestruturação do sistema de saúde da cidade do Rio de Janeiro não se dará imediatamente.
Com informações da Globo News e Agência Brasil.
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