| 09/10/2001 00h36min
O início dos ataques aéreos ao Afeganistão, intensificou a presença de agentes infiltrados dos serviços de informação dos países do Mercosul (Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai) nas comunidades árabes das fronteiras gaúcha e paranaense. O objetivo é ajudar os norte-americanos a detectar a tempo a retaliação prometida pelo extremista islâmico mais procurado do mundo, Osama bin Laden. Nas comunidades árabes, são vigiados suspeitos chamadas de "guerrilheiros adormecidos" – ex-combatentes do terror que deixaram a atividade, mas têm condições técnicas, de saúde e vínculos religiosos e políticos capazes de torná-los ativos a qualquer hora. – Além de agentes, estamos usando equipamentos eletrônicos para monitorar os passos dos suspeitos – explicou um dos responsáveis pela Coordenação de Inteligência da Polícia Federal (PF), em Brasília. No Rio Grande do Sul, a vigilância discreta está sendo feita em duas frentes: no Chuí e em Uruguaiana. Os serviços de informação consideram Chuí a rota de saída de terroristas da América do Sul. Isso porque a lei bancária do Uruguai protege o dinheiro sem origem, e os uruguaios não precisam de visto para entrar nos Estados Unidos. Os problemas na região de Uruguaiana estão relacionados à Tríplice Fronteira: o encontro dos territórios brasileiro, paraguaio e argentino na altura de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. Na região, há cerca de 200 quilômetros de fronteira do Rio Grande do Sul com a Argentina desguarnecidos. • Saiba mais em reportagens especiais, entrevistas e artigos de ZH • Os pontos atingidos no Afeganistão
CARLOS WAGNERGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.