| 17/03/2005 13h05min
Uma investigação sobre denúncias israelenses de que parte da ajuda enviada pela União Européia (UE) aos palestinos havia sido desviada a fim de custear atentados suicidas foi concluída sem descobrir provas concretas do crime, divulgou nesta quinta, dia 17, a agência independente de controle de fraudes Olaf.
O comunicado da agência afirma, no entanto, que não poderia ser descartada a possibilidade de fundos enviados à Autoridade Palestina e a outras entidades da região estarem sendo desviados.
A Olaf pediu que a UE converse com a Autoridade Palestina sobre práticas questionáveis, como o pagamento de indenizações para as famílias de "mártires" -- um termo usado para referir-se aos palestinos mortos em conflitos ou atentados contra israelenses.
A agência deu início às investigações em 2003, após as acusações feitas por Israel de que o então presidente palestino, Yasser Arafat, havia usado dinheiro da UE para custear o terrorismo.
A UE é o maior doador de ajuda aos palestinos. A Comissão Européia (Poder Executivo do bloco) envia 250 milhões de euros por ano para os palestinos.
As informações são da agência Reuters.
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