| 21/03/2005 14h08min
Os xiitas do sul do Líbano desejam que o grupo Hizbollah mantenha a luta armada. As pressões para desarmar o Hizbollah aumentaram desde que a Síria acatou as pressões internacional de retirar seus soldados do território libanês. Os sírios aceitaram realizar a manobra após grandes manifestações provocadas pelo assassinato do ex-primeiro-ministro Rafik Al Hariri.
Mas o Hizbollah descartou abrir mão de suas armas, entrando em rota de colisão com a Organização das Nações Unidas (ONU). Uma resolução do Conselho de Segurança da ONU aprovada no ano passado pede que todas as milícias desarmem-se a fim de permitir que o governo libanês passe a controlar todo o território do país.
O Hizbollah, que nega o direito de existência de Israel, ainda é bastante influente na região de fronteira do sul libanês. Suas bandeiras amarelas tremulam sobre lojas e imagens dos combatentes mortos durante os confrontos com Israel são comuns nas ruas.
Muitos xiitas argumentam que o Hizbollah fez do sul do Líbano uma região mais segura – tanto para os muçulmanos quanto para os cristãos. Mas a parcela cristã da sociedade libanesa diz desejar o desarmamento do grupo militante.
As informações são da agência Reuters.
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